Em que asas sonoras enfeitam um céu de Ticiano,
e a brisa leve faz balançar as flores do canteiro,
não há como não pensar em algo maior...
Maior que a matéria, que se corrompe,
maior que o poder que envenena a alma,
maior que os desejos primitivos, incontroláveis.
Algo que recebe os nomes mais diversos,
e diferentes formas de devoção...
Mas mantém os princípios básicos do viver,
do conviver, do aceitar, do acolher...
Nesta tarde dourada de outono,
a alma se entrega à beleza:
o olhar se torna oração
e o corpo - templo aberto à vida e à paz.
Um ser irmanado,
identificado:
o Universo na palma da mão.
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Yiruma
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