Um espaço para a prosa e a poesia de todo dia, um espaço para os textos que amamos, os textos que produzimos, os textos que geram outros textos... Viver em prosa e poesia, sem perder a ingenuidade e a utopia, mas de olhos abertos para o que se mostra, para o que é presente, para o que machuca e para o que se sente.
domingo, 19 de março de 2017
O SOM DAS ÁGUAS
Trago hoje o poema de um amigo de além mar.
João Menéres, premiado fotógrafo da cidade do Porto, Portugal, respondeu de forma inspirada e poética a um comentário meu sobre uma belíssima foto sua.
Com sua autorização, transcrevo sua resposta/poema:
O SOM DAS ÁGUAS
João Menéres
Não escutaste o som das águas porque elas não buliam...
Nem sentiste a brisa leve porque não havia...
Tudo era um maravilhoso silêncio.
Apenas silêncio.
E aquela balisa nos dizia que devia haver vida ,
não agora todavia.
E os olhos perdiam-se para lá do infinito
que aqui não é alcançado.
Segue o link para que possam admirar a belíssima foto.
(se clicarem sobre ela, poderão vê-la ampliada)
http://grifoplanante.blogspot.com.br/2017/03/fim-de-dia.html
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