Assim o definiu Carlos Drummond de Andrade: "O único poeta brasileiro que ousou viver sob o signo da paixão. Quer dizer, da poesia em estado natural"
Foi, antes de tudo, um apaixonado - e a paixão, sabemos desde os gregos, é o terreno do indomável.
Projeto Releituras - Armando Nogueira Junior
http://www.releituras.com/viniciusm_bio.asp
POÉTICA II
Com as lágrimas do tempo
E a cal do meu dia
Eu fiz o cimento
Da minha poesia.
E na perspectiva
Da vida futura
Ergui em carne viva
Sua arquitetura.
Não sei bem se é casa
Se é torre ou se é templo:
(Um templo sem Deus.)
Mas é grande e clara
Pertence ao seu tempo
- Entrai, irmãos meus!
MORAES, Vinícius de. In: Vinícius de Moraes - Obra poética. Rio de Janeiro, Aguilar, 1968.
TOMARA!
Como dizia o Poeta
Vinícius, Marília Medalha, Toquinho e Trio Mocotó
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Memória de sempre
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